O Serviço Geológico dos Estados Unidos alertou, nesta sexta-feira (28), para a possibilidade do solo de regiões de Mianmar sofrer um processo chamado de liquefação após o terremoto de 7,7 de magnitude que atingiu o país. O fenômeno pode alcançar uma área em que vivem mais de 1 milhão de pessoas. As informações são do g1.
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A liquefação, de acordo com o Serviço Geológico americano, é um fenômeno que faz o solo, que normalmente é sólido, se comportar como um líquido. Isso porque o solo, saturado de água, perde a resistência após o terremoto.
O que o fenômeno pode causar
Segundo o Serviço Geológico, a liquefação pode ser responsável por causar danos a edifícios e a infraestrutura e, por isso, ser capaz de tombar prédios, expulsar areia e água em uma espécie de “vulcões de água”. Ele pode, ainda, deformar o solo.
No entanto, a liquefação não aparenta ser tão mortal quanto os deslizamentos de terra, por exemplo, que também costumam acontecer com frequência após terremotos.
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Terremoto em Mianmar
Até o momento, são ao menos 144 mortos e 732 feridos. O fenômeno também foi fortemente sentido na Tailândia e na China. Na Tailândia, o terremoto chegou a derrubar um prédio em construção na capital, Bangkok. Equipes de resgate fazem busca por 110 desaparecidos nos escombros. Na cidade, ao menos nove pessoas morreram, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O epicentro do tremor foi localizado a 16 quilômetros a noroeste da cidade de Mandalay, que fica na região central de Mianmar. Além da magnitude considerada muito alta, o que agravou a força dos tremores foi a pouca profundidade do epicentro, que ocorreu a 10 quilômetros do solo.
A junta militar que governa Mianmar decretou estado de emergência em seis regiões, incluindo Sagaing, Mandalay e a capital, comunicou a mídia estatal. Desde o golpe de Estado em 2021, a junta detém o controle sobre rádio, televisão e jornais na região. O acesso à internet também é limitado.
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