A busca por soldados norte-americanos que desapareceram durante um treinamento na Lituânia foram retomadas nesta quinta-feira (27) em uma megaoperação dos Estados Unidos (EUA) e da Otan. Na quarta-feira (26), o veículo dos militares foi encontrado submerso na água. As informações são do g1.
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Pela manhã, as buscas das equipes formadas pelas Forças Armadas da Lituânia, dos EUA e agentes locais consistiram em escavar um pântano em busca de mais pistas. Segundo o ministro lituano da Defesa, Dovile Sakaliene, os trabalhos estavam focados em drenar água do pântano.
Foi durante um treinamento na região de Pabradė, no leste do país, que os soldados “sumiram”. A Lituânia é membro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e tem o costume de receber tropas de outros membros para exercícios militares.
A região onde os militares sumiram fica perto da fronteira da Lituânia com Belarus, país aliado da Rússia.
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Os soldados sumiram dias após o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Kestutis Budrys, afirmar ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que o país estava pronto para receber mais tropas estadunidenses.
Além do pântano, as buscas também estavam sendo feitas em uma floresta da região, de acordo com o ministro lituano Sakaliene. A autoridade disse também que a megaoperação continuará até encontrar os militares norte-americanos.
Veículo encontrado em lago a 5 metros de profundidade
Os soldados operavam um blindado M88 Hercules durante um exercício de treinamento, segundo o Exército. O veículo foi encontrado em um lago, a cinco metros de profundidade.
A recuperação do blindado foi difícil, uma vez que a área tem um pântano muito denso, disse a embaixadora dos EUA na Lituânia, Kara McDonald.
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— Como disse nosso secretário de Defesa, não descansaremos até que nossas tropas sejam encontradas — adicionou.
À afirmação, o comandante-geral do Exército lituano, Raimundas Vaiksnoras garantiu:
— Para nós, seus soldados são como nossos soldados.
Ainda na quarta-feira, quando o veículo foi encontrado submerso, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que os militares haviam morrido. Na quinta, ele voltou atrás e disse que a informação foi um engano.
*Sob supervisão de Andréa da Luz
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