Uma mulher, de 25 anos, e um homem, de 28, foram presos em flagrante nesta quinta-feira (13), suspeitos de matar uma adolescente grávida de 9 meses, em Cuiabá, no Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, o casal tinha a intenção de roubar a bebê da vítima.
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Emilly Azevedo Sena estava desaparecida desde o início da tarde de quarta-feira (12), quando saiu de sua casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas na casa de uma mulher, em Cuiabá, e não entrou mais em contato com a família.
Durante a noite do mesmo dia, o casal deu entrada no Hospital de Maternidade Santa Helena com um bebê recém-nascido no colo, relatando que o parto havia ocorrido em casa. A equipe médica realizou o atendimento da criança, mas a mulher se recusou a ser atendida.
Depois de certo tempo, a suspeita aceitou o atendimento, ocasião em que foram realizados exames ginecológicos e laboratoriais, que constataram que a paciente não estava em estado puerperal. Segundo a Polícia Civil, os médicos ainda notaram que ela não estava produzindo leite materno, identificando a possibilidade da paciente não ser a mãe da criança.
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Após estranhar o comportamento do casal, a equipe do hospital acionou a polícia, e os dois foram conduzidos para a Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos.
Diante das suspeitas e com o caso da adolescente grávida desaparecida, a polícia foi até a casa do casal para continuar as investigações.
Corpo foi encontrado enterrado no quintal da casa do casal
Os policiais encontraram o corpo de Emily enterrado em uma cova rasa no quintal da casa do casal suspeito, com parte da perna visível. A vítima estava com a barriga aberta, com um corte grande, indicando a possibilidade de ter passado por um parto forçado.
Os investigadores acreditam que a adolescente foi morta possivelmente por enforcamento, esganadura e asfixia, uma vez que ela estava com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas, além de um saco plástico na cabeça, como forma de sufocamento.
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Antes de ser preso, o homem chegou a postar nas redes sociais uma foto do bebê recém-nascida com a legenda: “bem-vinda minha filha”.
A Polícia Civil segue investigando o caso. Caso condenados, os investigados podem responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e entre outros crimes que podem ser identificados no decorrer das investigações.
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