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Taxa de inadimplência recua em SC em fevereiro

A média nacional está em 28,6%, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC) (Foto: Marcello Casal Jr, Agência Brasil)

O percentual de famílias com dívidas em atraso caiu para 21,7% em fevereiro em Santa Catarina, aponta a pesquisa divulgada pela Fecomércio-SC nesta quinta-feira (13). A taxa representa uma queda de 0,4 ponto percentual na comparação com o mês anterior e coloca o Estado entre os sete menores percentuais do Brasil. 

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Em comparação com fevereiro de 2024, a diminuição é ainda mais significativa: 1,7 ponto percentual. A média nacional está em 28,6%, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Para Hélio Dagnoni, presidente da Fecomércio, os catarinenses são historicamente conhecidos como bons pagadores, e o percentual indica também uma melhora momentânea no ambiente econômico.

“Sempre é necessário comemorar uma queda na inadimplência. Precisamos avaliar como esse índice irá se comportar nos próximos meses, pois o cenário macroeconômico é desafiador, com juros e inflação em viés de alta”, diz Dagnoni.

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Endividamento também recua

Pelo segundo mês, o nível de endividamento em Santa Catarina apresentou queda, passando de 72,7% em janeiro para 71,2% em fevereiro, uma redução de 1,5 ponto percentual. Atualmente, de acordo com a Fecomércio, cerca de 40% dos catarinenses consideram-se pouco endividados.

“Esse movimento pode estar relacionado ao aumento dos juros e da inflação, que desestimula a tomada de crédito. O endividamento no Estado é o nono menor do país e ficou abaixo da média brasileira de 76,4%”, ressalta a economista Edilene Cavalcanti.  

A redução da proporção de famílias que não têm condições de pagar as dívidas em atraso é outro dado positivo apontado pela pesquisa. O indicador caiu de 7% em janeiro para 6,7% em fevereiro de 2025, uma queda de 0,3 ponto porcentual.

Em relação a fevereiro do ano passado, a redução foi de 3,1 pontos percentuais. Os dados sugerem que muitas famílias estão conseguindo melhorar sua capacidade de pagamento, seja pela renegociação de dívidas ou pela expectativa de melhora econômica.

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