Responsável por reunir milhões de fiéis em transmissões diárias ao vivo, nas madrugadas da Quaresma, o nome de Gilson da Silva Pupo Azevedo ganhou evidência, nas redes sociais, nos últimos dias.
Segundo dados do Google Trends, o interesse de busca por “Frei Gilson”, como é conhecido o sacerdote católico que despertou uma polêmica entre bolsonaristas e a esquerda, teve um pico na última segunda-feira (10) em comparação com os últimos 30 dias.
Além do sucesso das lives, a repercussão de trechos polêmicos de pregações do frei — incluindo uma declaração sobre o papel da mulher enquanto auxiliar do homem — ajudam a explicar o fenômeno.
Ordenado sacerdote em 2013, frei Gilson é natural de São Paulo e integra a congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo.
Fundado em 2003, o instituto religioso, sediado na capital paulista, faz parte da Ordem Carmelita, que, inserida na tradição da Igreja Católica, prega votos de austeridade, obediência e oração.
A fundadora é madre Maria José do Espírito Santo, que ingressou em um carmelo (espécie de convento da ordem) no Rio de Janeiro, ainda em 1960.
No site oficial, o grupo define, como objetivo, “seguir a forma de vida que Jesus de Nazaré, o Filho de Deus e de Maria abraçou quando veio ao mundo”.
Na congregação, frei Gilson ainda lidera o Ministério de Música “Som do Monte”. Cantor, ele acumula cerca de 1,5 milhão de ouvintes mensais na plataforma de streaming de áudio Spotify.
