Santa Catarina exportou 328,6 mil toneladas de carnes em janeiro e fevereiro, com uma arrecadação de US$ 698 milhões, melhores índices da série histórica para esses meses desde o início dos registros, em 1997. As altas representam um crescimento de 8,3% na quantidade e 16,8% em relação à receita gerada, e levam em consideração as exportações de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos e outros tipos de carnes.
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Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) na terça-feira (11). O maior aumento foi registrado nas exportações de carne de frango produzidas em Santa Catarina, com um crescimento de 9,8% em volume. Na receita, também foi registrada uma alta de 16,4%, melhor desempenho para o primeiro bimestre de toda a história.
De toda a carne de frango brasileira exportada, a produzida em território catarinense representa 22,6% do volume, enquanto 23,9% da receita gerada pelas exportações são advindas de Santa Catarina.
Outro destaque foi a produção de carne suína, com 117,3 mil toneladas exportadas. A arrecadação chegou a US$ 279,6 milhões em receitas, uma alta de 8,9% em quantidade e 18,4% em lucro. Nos primeiros dois meses de 2025, Santa Catarina produziu 55,5% de toda a carne suína exportada no Brasil. Em receita, o Estado foi responsável por 55,7% da arrecadação gerada por esse tipo de carne.
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Principais destinos
A carne de frango catarinense teve como principal destino, em janeiro e fevereiro, a China (35,3%). Os Países Baixos, a Arábia Saudita e o Japão também foram grandes compradores desse tipo de carne. Já a carne suína catarinense foi, principalmente, para o Japão, que ampliou em 73% a quantidade adquirida.
Outros países que foram destino da carne suína produzida em Santa Catarina foram a China e Filipinas.
Para o governador Jorginho Mello (PL), os resultados são frutos do incentivo, apoio e fiscalização de “toda a cadeia produtiva, portos para escoar a produção”.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini também atribui o desempenho recorde à “competitividade e qualidade das carnes produzidas no estado, consolidando Santa Catarina como um dos maiores e mais importantes players do mercado global de carnes”.
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