A Câmara de Vereadores de Blumenau aprovou, na tarde desta quinta-feira (6) em primeira votação o Projeto de Lei Complementar, que propõe mudanças no Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor, o Issblu.
O projeto, que foi apresentado de forma urgente, tem gerado controvérsia, já que agora a indicação do presidente do instituto será feita pelo prefeito. Sempre foi uma eleição direta do Conselho de Administração.
Durante a votação, servidores públicos fizeram protestos no plenário, pedindo aos vereadores que votassem contra a proposta. O coordenador do Sintraseb, Sérgio Maurici Bernardo, afirmou que o movimento foi um “golpe aos servidores”, pois o sindicato foi informado da votação apenas após as 15h, dificultando a mobilização dos trabalhadores.
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Veja o vídeo:
Mesmo com a pressão, o projeto foi aprovado com emenda supressiva, ou seja, uma modificação que retirou dois parágrafos do texto original.
O projeto ainda precisa ser votado em redação final e, caso seja aprovado, será enviado para a sancionamento do prefeito.
Votaram a favor do projeto os vereadores:
- Alexandre Matias (PSDB)
- Almir Vieira (PP)
- Bruno Cunha (Cidadania)
- Bruno Win (Novo)
- Diego Nasato (Novo)
- Egídio Beckhauser (Republicanos)
- Flavinho (PL)
- Jovino Cardoso (PL)
- Marcelo Lanzarin (PP)
- Silmara Miguel (PSD)
Foram contra o projeto os vereadores:
- Adriano Pereira (PT)
- Cristiane Loureiro (Podemos)
- Professor Gilson (União)
- Jean Volpato (PT)
O Sintraseb, que representa os servidores, já havia se reunido com a Prefeitura e a Câmara para pedir que o projeto fosse retirado da pauta ou arquivado.
O sindicato alegou que houve um acordo de que o texto tramitaria por 45 dias, como foi noticiado pelo Portal Alexandre José, mas o projeto foi colocado em votação de forma inesperada e urgente, o que gerou os protestos.
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