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Santa Catarina avança na proteção contra enchentes com obras nos rios do Vale do Itajaí

Projeto de intervenção nos rios Itajaí do Oeste, Itajaí-Açu e Benedito, visa melhorar a drenagem das águas e minimizar os impactos das enchentes

Santa Catarina dá, mais uma vez, um passo importante na prevenção e proteção dos municípios do Vale do Itajaí. Um amplo projeto de intervenção nos rios Itajaí do Oeste, em Taió, Itajaí-Açu, em Rio do Sul e Lontras, e Benedito, em Timbó, visa melhorar a drenagem das águas e minimizar os impactos das enchentes, que historicamente afetam a população da região. As obras incluem a dragagem e recuperação das calhas dos rios, promovendo maior fluidez hídrica e garantindo mais segurança para os moradores e para a infraestrutura local.

O projeto visa aumentar a vazão das águas durante períodos de chuva intensa, uma solução essencial para evitar o alagamento de áreas habitadas e a destruição de infraestrutura urbana. A recuperação das calhas dos rios, a estabilização de margens e o aprofundamento do leito, são algumas das intervenções planejadas. Além disso, técnicas como o uso de manta geotêxtil, hidrossemeadura, e o tratamento do solo também estão previstas para minimizar o impacto ambiental.

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O investimento para a execução dessas obras é significativo e se estende ao longo de vários municípios, com prazos e valores que variam conforme a localidade. Para o Rio do Sul e Lontras, o custo estimado é de R$407.969.734,81, com um prazo de execução de 3,5 anos. Já em Timbó, as obras têm previsão de custo de R$1.756.090,26 e um prazo de 7 meses. Por fim, para Taió, o valor previsto é de R$2.364.667,44, com um prazo de 8 meses para a conclusão.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA) têm como objetivo garantir que todas as intervenções propostas no projeto sejam sustentáveis e não tragam danos ao meio ambiente. Caso sejam identificados impactos negativos, o EIA e o RIMA indicam as medidas mitigadoras que deverão ser adotadas para minimizar ou eliminar esses efeitos. Os estudos apontam as ações necessárias para proteger o meio ambiente, considerando as intervenções a serem realizadas, e buscam garantir que as obras possam ser executadas com o menor impacto ambiental possível, preservando a integridade da região e das comunidades.

Audiência Pública para Transparência e Participação

Uma audiência pública será realizada nos próximos dias para que a população tenha a oportunidade de discutir o projeto com as autoridades responsáveis. O evento terá como objetivo esclarecer dúvidas, apresentar os detalhes das intervenções e abrir um canal de diálogo com a comunidade, que poderá sugerir melhorias e expressar preocupações.

A participação da sociedade é fundamental para que as intervenções ocorram de maneira transparente e eficiente. O envolvimento da população também é essencial para garantir que os benefícios das obras sejam ampliados e que as questões ambientais e sociais sejam devidamente abordadas.

“O objetivo é retirar o máximo de rejeitos possíveis e realmente abrir o leito dos rios, dando condição de melhor vazão para a água. Com isso temos condições ainda melhores de minimizar os impactos das enchentes, protegendo as pessoas e seus bens. A audiência pública é também a maneira de tornar o processo mais transparente e o momento de sanar as dúvidas da comunidade sobre o serviço que será realizado. A missão é iniciar essas ações o quanto antes, com a responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável que o processo também exige e a proteção das pessoas que segue sendo sempre a nossa prioridade”, afirmou Mário Hildebrandt, Secretário de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina.

Com a execução bem-sucedida das obras e a participação ativa da população, espera-se que Santa Catarina, especialmente as áreas mais vulneráveis, enfrente menos problemas relacionados às enchentes no futuro. O projeto, que integra medidas de prevenção e recuperação, representa um avanço significativo na gestão hídrica e no desenvolvimento sustentável da região.

A longo prazo, as intervenções devem garantir maior segurança para os moradores, proteção para o meio ambiente e contribuir para um desenvolvimento mais sustentável para as próximas gerações.

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